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diálogos no mucuripe 

Antes de adentrar, se observa um pouco do luxo, tão inacessível que apenas um lado da calçada tinha movimento. a paisagem era escolhida e não apropriada. Ao chegar no morro, os barulhos se confundem, a pessoas se esbarram e o fluxo é gerado. A paisagem não é, a paisagem está. Não há barreiras definidas, os nomes se confundem e tudo se transforma em um. Os caminhos se encontram e se reencontram, tenta-se divagar, sem esforço, a paisagem divaga. Perde-se a orientação, o olho atenta para as pessoas que vivem, que são e que ali fazem. A "taipa", a "zuada" e o "arreia" tomam conta do consciente e aí a cidade começa a transbordar significado. 

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