DE OESTE A LESTE

Após a visita ao Poço da Draga, Lúcio dirigiu-se ao Estoril. No caminho, foi surpreendido pela grande obra do Aquário de Fortaleza. Algo que, em sua opinião, pode trazer grandes benefícios, contudo, é destoante do entorno histórico tão belo.

E assim continuou seu trajeto passando pela Ponte Metálica, Estoril (Vila Morena), etc. Todos os lugares dotados de muita beleza, porém com o mesmo problema do Centro Dragão do Mar: despovoado durante o dia. Essa situação se reproduzindo mesmo em altas temporadas, quando há um maior número de turistas na cidade.

Continuou seu roteiro pela Praia de Iracema, mas antes de encarar a estátua da personagem que dá nome ao bairro e à praia, percebeu que logo ali na esquina havia uma edificação antiga, que não se encaixava nem entre os prédios históricos e muito menos entre os construídos mais recentemente naquela redondeza, se tratava do antes famoso Edifício São Pedro. E foi naquele local que Lúcio constatou que havia chegado a uma “outra cidade”. Agora prédios ocupavam a paisagem por completo. Nas ruas, uma enorme circulação de carros e os serviços sempre ao alcance, mas Lúcio sentiu falta de uma área verde, certo ar puro a ser respirado naquele local que tinha tudo para ser perfeito.

Já estava quase anoitecendo, e Lúcio decidiu encerrar seu trajeto por alí e retornar ao Dragão do Mar para conferir a diferença entre o dia e a noite.

Certamente, a maior impressão que ele absorveu desse trecho foi o fato de visitar várias Fortalezas  diferentes em um único dia.